quinta-feira, 29 de maio de 2014

Poema de um Menino Morto



Nascido do silêncio, silêncio cheio de si.
Um concerto perfeito, meu melhor amigo,
Muito pelo que viver, muito pelo que morrer.
Se ao menos meu coração tivesse um lar...

Cante o que você não pode dizer,
Esqueça o que você não pode tocar,
Apresse-se para afogar em lindos olhos.
Caminhando dentro de minha poesia, essa música agonizante.
- Minha carta de amor para ninguém-


Nunca anseie por um mundo melhor
Ele já está composto, representado e dito
Todo o pensamento, a música que escrevo
Tudo o que desejo para a noite.

Escrito para o eclipse, escrito para a virgem,
Morto pela beleza, aquele no jardim.
Criou um reinado, alcançou o conhecimento,
Falhou em se tornar um deus.

"Se você ler essas linhas, lembre-se não da mão que a escreveu
Lembre-se apenas do verso, o choro sem lágrimas de um compositor,
Por quem eu tenho dado a força e isso se tornou a minha própria força.
A moradia confortável, o colo de mãe, chance para a imortalidade
Onde ser querido se tornou uma emoção que eu jamais conheci
Um suave piano escrevendo minha vida"

"Ensine-me a paixão, pois temo que ela tenha partido.
Mostre-me o amor, proteja-me da tristeza
Há tanto que eu gostaria de ter dado àqueles que me amam
Eu sinto muito...
O tempo dirá (esse amargo adeus)
Eu não vivo mais para envergonhar nem a mim, nem a você

E você... Desejaria não sentir mais nada por você..."

Uma alma solitária... Uma alma do oceano...

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