domingo, 25 de dezembro de 2011

Inverno Mágico

De todos os meus filhos o mais amado é este palco,
Onde o luar lhe persegue nas ruas,
No meio da primavera, no verão sob seus cuidados;
Um imenso mar branco,
Que com asas da lua fantasmagórica,
Veio para me levar para casa.


Na terra do inverno um momento é como uma eternidade,
Se armou pra mim como as patas de um gatinho.
Aqui na fonte de histórias que eu vivo,
Onde o violino da saudade infinita
Pinta sua melodia eterna
Despertando a terra com sua canção.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Valquírias

Corvos sobre campo de batalha estão acompanhando os escolhidos
Bravos guerreiros nórdicos para sua última batalha


Donzelas de escudos cavalgam os lobos com corvos
Escoltando-as no campo de batalha para as almas dos
Heróis assassinados

Escolhedoras dos assassinados...

Valquírias cavalgam pelo céu noturno
Cantando poderosos gritos de guerra,
Valquírias, escolhedoras dos assassinados,
venham cavalgar seus lobos!



Lobos uivando na noite carregando divindades femininas
Escoltam os guerreiros mortos até o salão de Odin
Armadura das Valquírias cintilam sobre os céus
Sombreando uma estranha luz - as luzes do norte

Escolhedoras dos assassinados...

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Sangue



Mil perguntas sem resposta
muitos golpes sem misericórdia
muitas marcas de tristeza
não me pergunte a perdoar

Você foi a luz das trevas
nas palavras de bondade
entre o mar dos profetas
Ensinou-me a navegar

Deu um fim a este milagre
Você era o fogo do amor
Era mais fácil ser um escravo
Para abraçar a minha liberdade


Sangue, os meus olhos choram, Sangue
é porque você não está aqui
Sangue, em minhas veias já não há  sangue
Eu quero estar com você

Mil perguntas sem resposta
muitos golpes sem misericórdia
muitas marcas de tristeza
e hoje eu pedir perdão

Você prometeu um céu bonito
Entre nuvens de prazer
Com seus assassinos poemas
você me mata a sede

Você tomou o meu destino
Estou enfeitiçado com a sua pele
Com o seu misticismo negro
Meu coração mudou



terça-feira, 2 de agosto de 2011

Solidão na Noite



Na noite eu sinto o frio da minha solidão
Frio que envolve meu coração
Drenando minha força para lutar
Apenas para respirar esse sofrimento


Me diga por quê
Por que eu devo agüentar essa cruz
Tão pesada para minha alma?
Por favor, me guarde em seu amor


Eu sou o dono do coração dela
Eu fui enviado para cuidar da doçura dela
Eu nunca esquecerei o amor dela
Eu nunca esquecerei a luz
Que iluminou os olhos dela


Me deixe voar, me deixe ser livre
Para estar com ela além dessa vida
Correr através do céu
Me deixe ver o sol novamente


Me deixe morrer
Me dê a luz
Eu estou esperando a morte bater
Em minha porta para libertar minha dor
Minha solidão na noite... eternamente


Todo dia eu sonho com a luz
Do sol no meu quarto escuro
Eu quero achar a razão
Justificar a minha razão para ficar vivo
Dentro dessa dor


Me deixe morrer
Me dê a luz
Eu estou esperando a morte bater
Em minha porta para libertar minha dor
Minha solidão na noite... eternamente.



quinta-feira, 9 de junho de 2011

Elfo da Lua



Elfo da Lua, cante para mim.
Cante, lindas historias ao Luar.
Toque alegre canção de esperança.
E desperte em mim, o desejo de voar.

Oh! Elfo da Lua, me mostre que sua Luz é minha guia.
Me mostre o que é ser eterno.
Me mostre o caminho da noite
Me ensine a canção da floresta

Oh! Elfo, me faça ser como Tu.
Límpido Cristal prateado,

Errante sobre o céu escuro
Ilumina o caminho dos poetas
Poeta que como eu, busca te encontrar,

E aprender, o caminho do céu Lunar. 

Pois é lá, que você esta a me esperar.


 




quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O Inverno Sombrio





''Agora eu sei, há beleza na escuridão. É frio e você se sente sozinho. Mas o inverno sombrio estará sempre em nossos corações...''
 
 
Eu posso sentir o silêncio do vento
Como um rouxinol que nunca canta
Viúvas da luz é tudo que vejo
A memória do inverno sombrio persiste
 
Solitários, os amedrontam, as vozes da floresta
 Me chamando através da janela...noite silenciosa.
 Escuridão, ternura, a melancolia da esperança,
No meu coração eu posso sentir o frio...
 
Eu posso sentir o silêncio do vento
Como um rouxinol que nunca canta
Viúvas da luz é tudo que vejo
A memória do inverno sombrio persiste
 
 Morrendo, o arco-íris nunca surgirá
 Com a neve em minhas mãos, eu grito em lágrimas.
Cegamente, eu estremeço como um lobo solitário
 Perdido no paraiso obscuro da noite.
 
Eu posso sentir o silêncio do vento 
Como um rouxinol que nunca canta;
Canções de tristeza jorram de dentro
Meu coração está morrendo, a chama extingue,
A neve está caindo, e eu estou sucumbindo,
Desse vale de lágrimas para a eternidade.
E não há sol...meu mundo tornando-se preto 
A beleza é negra, como os sentimentos do meu coração
Eu me sinto sozinho...

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Elfo das Elegias


Oh! Elfo das Elegias, venha me mostrar a magia.
Guerreiro do arco celeste, flautista da noite.
Me guia pelo caminho da floresta.
Oh! Ser de pureza, ensine-me a viver como tu.

Elfo das Elegias, cante para mim.
Cante, triste estórias das batalhas.
Toque fúnebre canção de saudade.
Mas desperte em mim, a vontade de viver.

Oh! Elfo das Elegias, me mostre que a vida vale a pena.
Me mostre o que é ser a natureza.
Me mostre o caminho da bondade. 
Me ensine a canção da paz. 

Oh! Elfo, me faça ser como Tu.
Pois, sou. e apenas sou, um elfo noturno, em busca da luz.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Elegia da Vingança

Beba desde cálice, vermelho vinho
Veneno de sua língua, amargura de sua alma.
Embriague-se de sua soberba e elegante-se com seu ego.
Enquanto minha triste alma escrevia elegias amarguradas, de um coração partido.

Agora, seu veneno que transpassa minh'alma.
E puro instinto para minha doce vingança.;
-''Cálice da condolência!''
-''Adaga amaldiçoada!''
-''Alma infiel!''
Apodreça com teu pecado, engula sua língua e afogue-se no seu veneno.
Doce vingança por tudo que fez a mim.