segunda-feira, 30 de março de 2015

Outra vez...



Aqui estou, outra vez
Solitário poeta da noite;
Lançando versos ao vento,
Versos gritantes de minh'alma

Que voam como rouxinóis
E se perdem como fumaça.

Aqui estou, outra vez
Vendo o tempo me esquecer
Vendo a luz escurecer
e meu sonho desfalecer.

Aqui estou, outra vez
Sozinho, na noite escura
Cortante, do vento etéreo
Da bruma errante do passado.
Que atormenta minha mente,
E me faz querer morrer.

Aqui estou, outra vez
uma vez entre muitas
Que um insignificante ser escreve
Trasnpassa sentimentos quebrados
em gotas de versos.
Que atira na escuridão,
sonetos e cantos
Em elegia a dor, que escorre no meu coração.

Aqui estou, outra vez
Vendo o tempo me esquecer,
as lembranças desaparecer,
para a escuridão preencher,
e enfim, a morte merecer.

Eu nasci para isso.



Para cada um, seu dia foi dado.
Esse é o momento em que me afasto de você.
Estou perdido em meu regresso para casa.
-'' Eu nasci para isso.''
Sozinho por esta estrada, que ninguém mais caminha.
Sozinho por esta estrada num pôr-do-Sol de Outono.
-''Eu nasci para isto, não tenha pena de mim. Eu nasci para isso!''

Até o Silêncio




Quando apenas uma luz permanecer,
Lá no escuro, ela volta como ondas de eco.
Espero que eu não esteja muito atrasado,
Para esta reviravolta do destino.

Uma vez a dor me deixou de lado.
A lentidão do tempo vem curando.
Sinto a tristeza se aproximando,
Agora ela me queima livremente

Adeus,
Eu sei que meu amor vai continuar,
Eu vou esperar até que as lágrimas sumam.
Adeus,
Eu sei que esse amor vai continuar,
Até que o silêncio diga adeus.

Eu vi as nossas memórias morrerem,
Pensei que nossos sonhos haviam perdido o significado.
Mas os sonhos ainda estão em meu coração,
Estão pintando as cores no escuro.