segunda-feira, 30 de março de 2015
Outra vez...
Aqui estou, outra vez
Solitário poeta da noite;
Lançando versos ao vento,
Versos gritantes de minh'alma
Que voam como rouxinóis
E se perdem como fumaça.
Aqui estou, outra vez
Vendo o tempo me esquecer
Vendo a luz escurecer
e meu sonho desfalecer.
Aqui estou, outra vez
Sozinho, na noite escura
Cortante, do vento etéreo
Da bruma errante do passado.
Que atormenta minha mente,
E me faz querer morrer.
Aqui estou, outra vez
uma vez entre muitas
Que um insignificante ser escreve
Trasnpassa sentimentos quebrados
em gotas de versos.
Que atira na escuridão,
sonetos e cantos
Em elegia a dor, que escorre no meu coração.
Aqui estou, outra vez
Vendo o tempo me esquecer,
as lembranças desaparecer,
para a escuridão preencher,
e enfim, a morte merecer.
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